A velha tapera
A noite cai, se não fosse pelo barulho dos grilos, estaria tudo muito
calmo. Estou voltando para casa, hoje me atrasei pois parei na venda do seu
Maneco para comprar pão, e escutar as suas histórias de assombrar, mas não
demorei muito, pois moro meio longe da cidade e tenho de cruzar em uma tapera
que falam ser assombrada.
Dizem que muitos anos atrás, uma mulher
morava perto deste lugar. Ela havia se enforcado na árvore que fica bem ao lado
da estrada. Já era meia noite quando aproximei-me da entrada da tapera. Como
não havia outro caminho, e eu já estava muito atrasado, comecei a caminhar a
passos rápidos. Tentava evitar lembrar do que havia acontecido ali, rezei tudo
o que sabia. Já estava na metade do caminho quando ouço um grito que me gelou a
espinha.
Olho em direção à árvore que está no final do
caminho e vejo que ha uma mulher pendendo a cerca de dois metros do chão presa
a uma corda. A única coisa que consegui fazer foi dar meia volta e correr o
mais rápido que pude. Só parei quando
avistei a venda do seu Maneco; não conseguia falar, passei a noite lá, só
no outro dia, depois do sol estar bem
alto no céu, consegui ir para casa. Ainda hoje, quando deito para dormir, ouço
o terrível grito daquela mulher.
Nome: Edil
Teixeira
Data: 28/04/14
Turma: 9º Ano
Professora: Noemi Lenz
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