sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Como seria viver no passado.


         Era uma época muito humilde, com muito respeito, porque não havia pessoas para se acharem melhor do que a outra. Todo mundo era bem educado.
         Imagine ter oito filhos! Meu pai Romeu e minha mãe tinham. Se hoje têm casais que nem pretendem ter filhos ou nem tiveram.
Romeu plantava arroz em uma lavoura grande, era longe de sua casa, uma casa bem simples para viver uma família, mas ao mesmo tempo era aconchegante e misteriosa.
           Bem, vamos voltar para lavoura? Ela era grande, com bastante adubo, bastante água e cristalina, com sapinhos recém-nascidos de seus ovos, branquinhos.
          Ao voltar para casa, depois de um dia plantando com arado de boi, meu pai descalço ia com os bois na frente e eu meus irmãos iam brincado de pega-pega ou até mesmo quem alcançava primeiro o pai e os bois... Em casa, minha mãe esperava com a roupa de cada um pronta para ir tomar banho. Fazendo uma polenta maravilhosa, com um mexido tão bom como arroz e feijão.
         Certo dia, meu pai e meu tio iam lavar uma carga de arroz, com carreta de boi, eu fui junto na viagem; uma viagem bem legal e divertida. Meu pai e meu iam contando piada, cantando músicas e histórias antigas.
         Depois de quase um dia inteiro, chegamos à estação de trem. Com muita gente de todo a lado, de todo o município: crianças, adolescente, homens, mulheres, idosos de todos os tipos, cores, tamanhos, pessoas desembarcando, trabalhadores partindo, pessoas com bagagem grandes pequenas, com diversas cores.
          E na volta foi até mais divertido, porque não tinha o arroz e dava para ir em pé, dançando e sentando quando quisesse. Nós sabíamos que quanto chegaríamos em casa, iríamos encontrar nossos parentes ansiosos, pela nossa chegada, com uma mesa farta de gostosuras. Bolos e chás, um mais gostoso que o outro! Chegando, fui direto às gostosuras!


Nome: Leticia M. Saidelles. Foggiato













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